No berço da morte mesmo sem descanso
com muito desgosto há ainda um gesto
escrever na parede uma simples simples
Em frente e continue a revolta!
Os órgãos vão falhando dementes
esperando o falecimento completo
amargura continuada no leito
Podendo olhar por mais uns instantes
para a frase escrita um pouco antes
Se segura na visão com um anseio
uma mente cheia de revolta e desejo
pedindo ao jovem ao lado para levar
a frase aos que pudessem agitar
Seguir em frente a revolta presente
Para poder morrer em paz
se sentir capaz até o fim
de lutar agitar e jamais se calar
MonoTeLha
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