Toca o alarme
desperta a dor
dormiu floresta
acorda cidade
Desencanto pelas frestas
vivendo nos becos da vida moderna
o super macaco vai atrás das bananas
cada dia mais difíceis e caras
antes frutas agora pílulas
enlatada vida
No coletivo de indivíduos
o egoísmo reunido
uma estrada em direção ao nada
trabalho e casa
Ser vira produto
consumo em fato
lixo no canto largado
pessoas e bichinhos
Levanta e planta
mas o trator vêm em seguida
destruir seus sonhos de criança
árvores de plástico balançam
Corrida na esteira
streess quilométrico
engarrafamento grátis
cidade e mais cidade
Cinema dos filmes do circuito interno
desencanto no rádio de manhã
violência para almoço
estupro indiano no jantar
Casamento entre desamores
patri e matrimônio penitenciário
para toda lua de fel
fim das amizades
término do carinho
com estampa de sorriso
Dorme na cama
acorda no detrito policial
falando ao passado
mamãe me eduque
papai por favor escola
O lazer do cansaço
vira não nascer do parto
compram-se lágrimas
mate sua sede apenas com elas
capitalismo carinhoso
Arrogância femista
imbecilidade do machismo
em promoções anunciadas
parcelas de cem tristezas
lojas abertas dia e noite
A cabeça dói o peso
preço do analgésico para ser sem razão
coração robótico e sentimento mecânico
que na vida diz sempre
sim ao não
sim ao não
Vai acordando do sonho
despertando para o pesadelo
Poeta anti-quase tudo, monotelhismos e afins, o poeta tá rouco, + non calado, me da 1 cajado q. viro ouro, de tolo mais ouro. ouro preto, café sem agruras, seu nombre és telha!!!
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