O vento entra traz oportunidade
espalha o radioativo aos meninos
meninas e bebês
mulheres secas em atômos bonitos
homens vazios no núcleo querido
homens vazios no núcleo querido
nessa tarde que invade
Ei Césio
venha beber um chá comigo
tenho 137 amigos amores trabalhos
casinhas de campo e uma baita pele adocicada
vamos beber esse chá para espantar frieza
bomba nuclear de chocolate na geladeira
Senhor Urânio como andam os negócios
vou trabalhar para ti com carinho e amor
serviço noturno da calmaria
venha conosco e senta
o vento movimenta
rosto da gente
Ei Césio
venha beber álcool comigo
tenho 137 garrafas de vinho da tristeza social
líquidos solitários da energia elétrica
desperdício de luzes acessas
estudando como montar a bomba de hidrogênio
meninos aplicados estudiosos
aplausos pela destruição
causado pelo objeto construido
Hiroshima e Nagasaki são apenas duas crianças
cada um apenas o simples litle boy com diz tio Sam
que vão na escola aprender
delicadamente como o ser pode morrer
Césio meu amigo
venha vamos beber a água gelada
o calor está demais logo desejo um refresco
a boca fica seca como os desertos contaminados
estudando como montar a bomba de hidrogênio
meninos aplicados estudiosos
aplausos pela destruição
causado pelo objeto construido
Hiroshima e Nagasaki são apenas duas crianças
cada um apenas o simples litle boy com diz tio Sam
que vão na escola aprender
delicadamente como o ser pode morrer
Césio meu amigo
venha vamos beber a água gelada
o calor está demais logo desejo um refresco
a boca fica seca como os desertos contaminados
aquecidos nesse inverno nuclear
vamos beber para espantar frieza desumana
Senhor Urânio aceitou o meu trabalho
limpeza de lixo nuclear no campo vasto
felicidade de sorrir banguela
toda essa lágrima do futuro oculta em câncer
137 telefonemas lhe convidando
aos pedidos de carinho na minha pele macia
genética assim toda vizinha
Nessa manhã é tarde
o dia virou noite
não se sente o pensar
eu apenas bebo o chá
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