vai deixando o corpo derrubado
machucados variados estão exaustos
na vida de condenado a ser escravo
Trabalhando para morar e comer
sobrevivendo no meio do sistema
esbarrando nas migalhas estraçalhadas
os sorrisos do trabalho são falsos
como navalhas cortam a verdade
ser explorado na cidade até tarde
Come por dentro certezas esfomeadas
foi que larguei minha liberdade
por lavagem troquei alimento
a moradia afinal virou prisão mundial
Vou me ofendendo a cada minuto e segundo
no passar das horas e anos do calendário
O peso nas costas só aumenta
junto com muitos problemas
tenho que me magoar sem parar
ir no horário ganhar a chibata
proletário escravizado solitário
Meu cartão de ponto
vale uma cova rasa
Meu salário deixa a alegria no mínimo
vou indo sendo da vida demitido
MonoTeLha
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