até que saia o sangue de toda artéria
chutando o sonho da gente periférica
enterrando os filhotes ainda sem morte
grito sufocado do choro pela terra
Crueldade dos poderosos atravessando os ossos
tirando o cálcio e colocando cimento de indústrias
para lucrar em mais algum veneno aplicado
Continuam e não param até sair os olhos
ocultam o cadáver do esfomeado nas notícias
preparam o banquete na mesa das injustiças
Vão rindo dizendo estar tudo melhorando
dando esmolas para os de costas já tortas
migalhas de educação e tecnológica prisão
Não se importam com o ciclo vicioso
giram e giram mais rápido a roda da tortura
lançam suas viaturas atrás de qualquer criatura
culpam os varejistas de drogas pelo que assola
o estado cria e o estado mata indo atrás
em cruéis e robóticos dias atuais
Seguem com seu poder de muitos tentáculos
mãos e braços esmagando qualquer um
armaduras de ditaduras pelas ruas
O poder vai abrindo as covas
deitando muitas pessoas mortas
para lucrar e mandar ainda mais
MonoTeLha
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