cada centímetro dele
vendo o coração em ataque
As estradas do horror
os campos pegando fogo
os refugiados para o nada
o sangue derramando
o massacre aplaudido
em todos os dias
a imundíce
a contaminação nuclear
devastando a pele do mundo
o planeta
seus desertos cheios de sede
os mares sendo esgotos
e todo lixo de horror
a Terra
dando seus suspiros
os meninos mendigos
as meninas feridas
as imagens minhas e suas
num álbum de família falecida
Olho o humano
o medo e a dor
o continuo horror
A montanha de mortos
os animais embalados
a esperança destruída
a vida toda indigna
Acho que vejo
até a cegueira
a falta de voz
o nó na garganta
a ausência de sabor
sentido a sede
morrendo de fome
Olho as horras passarem
até a cegueira
a falta de voz
o nó na garganta
a ausência de sabor
sentido a sede
morrendo de fome
Olho as horras passarem
MonoTeLha
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