sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tédio Funesto







O tédio no coração
com a falta de vida dentro
tendo um cérebro preconceituoso
relações de muros nunca de pontes
na vida disfarçada de luxo
sendo simples e puro lixo

Não recebe pobres
não divide os dólares
o privilégio é mero tédio
solidão amargura e ilusão

As noites vão caindo
os dias seguindo
os minutos são horas
que não passam

Há anos que é assim
ida triste de solitário infeliz
sem falar com nem um bicho

A vida vai acabando
fase adulta já velha virando
a diversão é ficar calado
sem sair de casa

O tempo come a maior fatia
a fome de vida anestesiada
justamente por fazer o nada

Nem a tecnologia anima
a tela fria de computador ou tv
também se esqueceu de você

Sem amigos nem queridos
falta de visitas vida vazia
estadia do tédio de todo dia

Futuro cadáver que vai feder
sozinho até o fim da saída
receber o carro da funerária
para embaixo da terra fria
continuar permanecendo parado




MonoTeLha

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