onde o mar poluído vomita
em areias mortas litorâneas
O sol devasta a terra massacrada
Teus rios regam de venenos
Tu ficás cidade num pesadelo
Censura na história inglória
a cantar teus desencantos
teus céus poluídos
os seus enfermos
o seu desespero
Anos e amos do fracasso
um passado presente e futuro
em puro colapso destroçado
Perto o infortúnio de todos os espaços
a domina pedaço por pedaço
Espalhar se a desgraça em suas vias
coisa normal de seu dia a dia
Nada se ilumina em suas feridas
eis a cidade que arde doente
Os donos a fazem morrer
todo o ser sofrer e apodrecer
Oh cidade mundial
suas ruas ao abismo
sua saída o suicídio
MonoTeLha
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