Obra Literária - MonoTelha - Rio de Janeiro - BRA$IL - TERCEIRO MUNDO - Poesia contemporânea com viés realista onde o eu-lírico adentra várias problemáticas existenciais. Uma busca de transformação e evolução através de evitar tragédias humanas e ambientais. Inúmeras visões recheadas de imaginação sobres sérias questões tanto globais quanto individuais. Gritos enlameados com a poética da lanterna dos afogados, um pedido de socorro através das letras ao mundo.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Motorista Assassino
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
A Escolha
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Poluição Sonora
Visão
cada centímetro dele
o medo e a dor
até a cegueira
a falta de voz
o nó na garganta
a ausência de sabor
sentido a sede
morrendo de fome
Olho as horras passarem
Pontualidade
num abismo de tudo
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Canto
Eu paro e desisto
não arrisco o sorriso
estou caido no chão
o tapete foi puxado
de toda boa vinda
ficando apenas a partida
O canto escondido
é agora um bom abrigo
entro devagar e vou ficando
me escondo assim parado
dentro do meu desamparo
O sonho saiu e entrou o pesadelo
a alegria para longe foi viajar
a senhora tristeza mudou pra cá
Vendi meu coração para dona mágoa
abri os braços pra solidão me agarrar
deixei os poderosos me pisarem
os mais fortes me batem com força
eu apenas entrego meu cadáver
Não vejo sentido nas placas da via
minha vida perdeu o sentido
quase que de tudo desisto
mas sobrou o canto
nada mais e nada de menos
apenas esse canto
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Despedida
meu corpo todo uma
feia e dura ferida
O vazio a única ponte
última visão de flores
ah o cabelo sumindo
via única para o muro
Uma estranha droga
estampada e com fotos
no meu jornal mental
Ah que vida
pegar o trem que já vêm
Sobram os restos
Eu sonho dentro do pesadelo
Te quero oh vida
mas já é como um cadáver
uma bela suicída menina
Tantas coisas ruins
vazios que enchem a vida
violência nessa demência
meu mundo nesse luto
Desabafo
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Família
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Hino de Necrópolis
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Tédio Funesto
Óptica da Realidade
Hino Nacional
continuando o som triste
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Sede
Sentindo sede
Sede apenas
Sem ter onde beber
Viver virou um copo vazio
Beber água é coisa de rico
Sentindo sede
Sede na vida
Não há como caminhar buscar em outro lugar
Engarrafada e cara
Eis a desgraça da falta d´água
esgotos bem cheios
Reservatórios vazios
Sentindo sede
Muita Sede
Apenas sede
sede
MonoTeLha