Os vândalos neurônios
jogam baldes de pensamento
líquido e quente
nas engrenagens elétricas
da subserviência mesquinha
Vomitando agora
o artificial
Células se alimentam
com o natural
A revolução desce e espinha
faz o pulmão enfim respirar
agora luta para engolir o ar
O corpo é tomado pela anarquia
fica organizado em pernas e braços
num tesão a flor da pele
lutando contra a autoridade
Ser desuniformizando
ao lado de bichos soltos
para lá e para cá
A dança se espalha
pedaço por pedaço
do ser libertado
MonoTeLha
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