O máximo que puder fazer é miséria
não há como trazer o lazer
somente poder deixar morrer
não tem como ajudar algo como levar ao lar
deixar ter o banho, comida e água
A cama não é nem para olhar
a sala não é para você estar
sem o mínimo sentido sentimento
será pisado e ultrapassado
não há como lhe acudir
A construção inteira é um fim
Saia daqui
volte com dinheiro
não ligo para o seu desespero
Pague o aluguel
o cálice de fel
Pague a água parada
que a vida lhe cobra
sua estadia te pica e estraga
A possibilidade de trabalho é fome e sede
para seu nome e sobrenome
nobre miserável réles homem
Pague a luz
seu brilho dos olhos
a conta não reduz
Não há nada pra ti
só a união dos vazios
o canto das ruas
a desunião e solidão
o fato do desprazer
e o ato de sofrer
MonoTeLha
"Pague a luz
ResponderExcluirseu brilho dos olhos
a conta não reduz(...)
e o maior preço nunca é pagar.
Estou te (per)seguindo.
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