Sem ter o que fazer
apenas ver tevê
sentado e parado
sem pensar
sem agitar
Computador para ver o que há de dor
o horror dos links o abraça
a solidão beija sua preguiça
a rede de relacionamento não deixa recados
lhe joga nesses cantos largados
Amigos virtuais não dizem olá
não fazem brincadeira
não há beleza
a tela fria só traz tristeza
Arruinado divertimento
trabalha o repetitivo
ato depressivo
Não vai sair
não há pra onde ir
Possui a falta de vontade
que lhe parte ao meio
Deita sem sono
e come sem fome
Olha pelo vidro
a cidade cinza
Nenhuma coisa ousa
pensar ou fazer
Esta vivo mas parece morto
e tanto faz
é enorme o tédio
ao morador daquele prédio
MonoTeLha
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