EU pobre passo fome
TU burguês desperdiça comida
ELE da polícia vigia minha revolta
NÓS aqui do planeta brincamos de ódio
VÓS burgueses não deixam viver as pessoas
só apenas os da sua laia
ELES policiam a miséria alastrada e desumana
EU observo sua riqueza
de dentro da minha pobreza
TU se blinda e se fecha
em inúmeros bens
ELE revista humilha e prende
pela minha roupa de trapos
e cara de descontente
NÓS dançamos todos o perigo
de existir na injustiça
VÓS patéticos subservientes sem revolta
olham ao redor da dor e não voltam atrás
ELES burgueses militares e governadores
mestres da agonia assassina
de tudo querer mandar
de tudo querer possuir
EU TU ELE NÓS VÓS ELES
sujeitos verbais
cada um em cada passo
vivendo a beira do colapso
MonoTeLha
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