Vivendo abaixo da linha da miséria
pertencendo ao estrume da vida
largado pelos cantos cantando loucuras
falando sozinho sem nexo
Vivendo abaixo da alegria
junto da tristeza
sozinho sem ajuda
Entrando na exclusão
vivendo muitas vezes andando de camburão
sem ajuda sempre sem ninguém
Come lixo regado ao chorume
adentra nos hospitais públicos carniceiros
não tendo mais do que mais doenças
As vezes pertencendo a um ensino
que sempre lhe faz analfabeto
Chora e não pode ter muitas lágrimas
já é expulso do banco da praça
pela polícia anti-pobres
As vezes nas capas de jornais da burguesia
tendo o dano moral sendo execrado
réles desgraçado sem direitos amparados
Deseja se matar para a dor parar
tenta sobreviver alguma coisa fazer
Mas não tem algo para fazer
A droga do Estado lhe ampara
lhe dá a morte e o sufoco
deixa aos poucos morto
e faz não tem mais chance
espera a morte logo
se tiver um pouco do que chamam de sorte
MonoTeLha
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