quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crise do Futuro




A potência econômica quebra a cara
caquinhos de pessoas pelo chão se desfazendo
choram gotas de chorume
numa dor gratuita

Impérios reduzidos a pó
sem ter o que comer
plantações de mortes no campo
cidades cemitérios abrem suas tumbas
o filme de terror da realidade
flocos de sorvete atômicos
um deserto nuclear diz olá

Passando agora pelo que causou
sofrendo a miséria
ação e reação do vazio dos corações
a enorme crise mundial chegou
num natal mundial colorido

A água contaminada engarrafada
com a cólera e a injutiça ambiental
bebida a largos goles
pelos países ricos


Não podem mais alguma coisa extrair
tudo se acabou
matérias primas cessam
na ilusão de tudo ter
ganham o nada

Tudo está perdido
nesse mundo destruido
comam os detritos
em coma os corpos caem
e não se levantam

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