segunda-feira, 6 de abril de 2009

Tecnolatria delirante




Preciso apertar
um monte de botão
computador celular
portão televisão

Ficar perdido
tecnologia letargia
pedaço do meu
corpo
se não sou tipo
morto absorto

No mundo moderno
inventei deus robo

Ser perfeito para trazer
todo o dever fazer
sem esquecer
do que é preciso
eu mesmo dizer


Amor para a máquina
carinhos no circuito
afinal é preciso
carícia elétrica
emocionantes bites

Deus máquina
o ser supremo
de botões legais
todos digitais

Silêncio corpo
barriga para de reclamar
deus acaba de apitar
Nesse altar tecnológico
tenho de lhe escutar




MonoTelha

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