terça-feira, 7 de abril de 2009

Produto do meio



A arte estava
tipo viva
Agora de aparência
nociva se mostra
mera capitalista

Não é mais obra
apenas um produto
mero reduto
de lucro


Os verdes do campo
estão marrons empoeirados
mudados de tons

De azul céu
agora um
cinza cortina

Escuros prédios
no entorno
um tremendo borro

Antes paisagem natural
agora apenas
um lugar artificial

A arte como espelho
não mais graciedades
só trastes toscos
e poucos

Arte por toda parte
perdendo em desgaste
por um mundo
em que a peste
se reflete
falta de qualidade
de arte

igual
na humanidade




MonoTelha

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