sábado, 25 de abril de 2009

Kaos com K






Catástrofes da natureza 
dançam em vias mundiais
aumentam com ajuda artificial
dedo humano na ferida
 poluições dos anos
dias de lucros velhos
enfiados goela abaixo
garganta da organização
ritmo destituído

Aniquila florestas
árvores de natal feita com plástico
petróleo retirado da terra
papai noel foi embora no furacão

Derreter as calotas polares
geladeira de coca cola sem água
vida jogada fora
comércio de sorriso lindo
 prejuízo para o litoral sumir
o mar diz boa terra
entro na casa de chinelo
sujo de fezes

Alguns podem começar
a desistir da partida
jogo de azar no caos que ganha

Queira tudo possuir
o lixo é todo seu humano
lhe pertence junto ao cartão de visita

O mundo vai se destruir
conforme foi ordenado ao computador
ordens são ordens
máquinas não ligam para lágrimas
meu amor não me ama
eis o sinistro ruir

Como ele esta com certeza
não vai mais assim ficar
ele vai procurar algo
uma brecha da prisão
para parar o coração
eis o sexy suicídio

Catástrofes sem solução
confusa leitura bêbada
usina nuclear esquentando
não querem que mude
a situação pois mais energia
é preciso todo dia

Apenas pseudos melhoras
que estão acontecendo raras vezes
vão acabar como bebida aos alcoólatras 
não temos um belo depósito eterno
muito menos infinito benigno

Estudantes dos deveres de casa
 futuras gerações vindouras
vão ler decepções escolares
as meninas e meninos
vão se olhar no recreio desorganizado
 abraçando e chorando
corpos nus atômicos







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