Meu corpo de cansaço
em puro coração apertado
sai ao mundo vago
uma esquina morde minha perna
a cobra moderna já velha
com seu veneno de toda essa era
me deixa com a febre do ouro
Trabalho dias e noites
dinheiro para os bolsos furados
uma economia global destrói o planeta
vai faltando matéria a crise acha sua brecha
sigo em frente ao banco
nome sujo na praça
a república foi privatizada
cárcere a céu aberto
grades e muros no meu coração
Exército de jovens lutam cifrão
cada país fica rico de perigo
quanto mais próximo do abismo
Leio o jornal atentamente
bebendo café de veneno
notícias da economia
dizem que não vale nada
Sigo indo ao trabalho
tudo dando certo
destruo o mundo
antes de meio dia
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