Cada um
esquecendo quem é
perdendo a identidade
misturado a usos
rótulos e bens de consumo
A vida se tornando
uma droga qualquer
do governo
que te dá overdose
e lhe deixa na lixeira
Sendo agora
apenas como os outros
repetindo suas frases
teses e ideias
sem pensar
Não ousa nem tem como
saber quem é
há ignorância em todas as instâncias
Sem identidade
sendo massa de manobra
Você sabe
que nada resta
que nada presta
mas acha isso uma festa
dança e esquece
Sem memória
nem história
Talvez um morto
cheio de conforto
Desprezado por si mesmo
desprestigiando a ti
Rascanho de vida
um mapa inacabado
que dá em nada
Sem memória nem glória
apagados do agora
para sempre dos dados da história
Obra Literária - MonoTelha - Rio de Janeiro - BRA$IL - TERCEIRO MUNDO - Poesia contemporânea com viés realista onde o eu-lírico adentra várias problemáticas existenciais. Uma busca de transformação e evolução através de evitar tragédias humanas e ambientais. Inúmeras visões recheadas de imaginação sobres sérias questões tanto globais quanto individuais. Gritos enlameados com a poética da lanterna dos afogados, um pedido de socorro através das letras ao mundo.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Sequela contemporânea
MonoTeLha
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