Não amarei sobre todas as formas
esse insignificante vazio
esse deus inventado por Hebreus
montado com peças soltas
das antigas religiões alucinadas
Oh o Eu cético
não amante de cadáveres pendurados
com braços abertos sofrendo
para imaginariamente salvar
Nada de inventados pombos brancos
sujos de sangue inocente dos tidos como bruxos
Nada ao representante do nada
nem um amor ou um carinho
mínimo que seja
O nome do nada é vazio
e o vácuo não merece respeito
isso será cuspido bêbado de vinho
toda esta tola intenção
toda esta tola intenção
Domingos e outros dias
a pura festa orgiástica se dará
conceitos de ecologia dançando
o corpo em gozo rebola
Não honrarei nenhum pai ou mãe
de forma que seja obrigado
ainda mais se forem mandantes
desse crime do não pensar
Vou repudiar cada um
que me mande ir para a religião
destruir meu cérebro e sonho
Para defender minha vida
a legítima defesa se dá
mesmo que cause morte
Não posso cair e morrer
apanhar e dar a outra face
para loucos religiosos por exemplo
pisarem em minha liberdade
Não pronunciarei as ditas verdades
loucuras papais insanas e literárias bíblicas
mentirei a todo autoritário que corrompa o livre
contarei lorotas sem fim
Nenhuma descrição fiel ao carrasco religioso
que busca a mulher para apedrejar
punir o ateu
o pensador e o amante
Roubarei minha liberdade que foi furtada
tornarei ela minha propriedade sagrada
A igreja deve perder tudo o que pegou
cada objeto conseguido na inquisição
Toda liberdade arrancada de seus cofres
As riquezas saqueadas devem ser distribuídas
tudo dado aos Índios, negros e povos entristecidos
Levantar o falso testemunho da salvação
mostrar o manipulado milagre inventado
apresentar o delírio em praça pública
colocar a autoridade eclesiástica para falar
absurdos apresentados e retirados a máscara
Dançar o puro desejo
homens e mulheres de conjugais
homens e mulheres de conjugais
todos que queiram desejar livremente
Sem donos monogâmicos
escravocratas maridos e esposas
Um desejo sexual festivo
sexo seguro e risonho
A política de ecologia
livre a todo dia a dia
Não mais os latifúndios do egoísmo
fim de propriedades privadas
apenas a coisa pública toda aberta
livre e de todos para o gozo
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