quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Igualdade estadista




A época medieval voltou
pode ser que o alienado
não notou
Os soldados perseguem os trabalhadores
pois não pagam os impostos
ao poderoso e odioso rei

Gente que não tem dinheiro nem emprego
perdem para eles
Para os tais soldados brutamontes ignorantes
obedientes e boçais
Que chegam para tomar as mercadorias
roubando ao depósito
em meios a porradas
por não quitar o lucro
dos gordos de bolso

No centro da cidade ao entorno
os soldados anti trabalho
governo atual e tal
fazem o estado de choque
para a parada cárdio-respiratória
vir ao desespero dos humildes

Quem consegue juntar
um investimento de um tempo inteiro
para ser jogado aos monstros
guardas municipais locais
Arracam as vidas
jogam tudo na marginalidade
do ódio renovado a cada dia
nas pisadas de coturnos em feridas

A diferença entre o ontem e o hoje
é a técnologia que esmaga
com mais perfeição

A maior mudança está nos tecidos
embleminhas tiranos totais
nas armas da vigilância
mas é tudo torpe e igual

A mesma circunstância irracional
burra e estadista
vem à tona todo dia
aparecem eles
pseudo-primeiro socorristas
mentirosos agressores letais
com toda ironia no noticiário local
aparecem eles
como organizadores
das medidas de governadores
genocídas urbanos ditadores

Eleitos pela manipulação
redes de televisão
jornalismo letal dando todo aval
Provocadores de fome
Dizem haver melhoria
qualidade de vida
nas entrevistas



Malditos legalistas

pestes homicídas do povo



Lá vem eles . . .
roubar e espancar
em nome do poderoso chefão
que domina a situação
levando desespero
aos pobres e ódio total à repressão






MonoTeLha

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