Febre flor em chá
sempre tarde
noite doença delira
danço palavra
agonia gripe
dona dores vêm toda
sexo morte
Remédio mais sintoma
hospital destruir saúde
fila pedinte ala infectada
limpeza nota zero prova de ciências
limpeza nota zero prova de ciências
caminho corredor lodo invisível
governos atacam o nós
Lixo ano novo
loucura e pesar
balança de carne
suor frio
Quente temperatura
forno pessoal
ódio frio lá fora
dentro afeto
dor
Febre alucinação
ônibus batida
parada vento sujo
a nova praia banha
estamos doentes
não adianta você fingir
hora do lanche estragado
café de lama
sorriso perigo
Identidade crucificada
querem me prender na cruz
33 anos bons de inventar Cristo
quero ser apenas um ateu
sem visita sofrimento
endereço para a pessoa
querem que abra e coma
o coração dolorido
poeta
Socorro febre
pede menos chá do fel
onda ressaca de dor
desespero largo
caneta tinta sangue
dedo cortado
viva poesia
dedo cortado
viva poesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário