quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Pesadelo Social





Perdido na lama de fezes
panela de pressao repressiva fervente
faz fixo tempo o relógio quebrado da cozinha
minha boca engole a merda social
tudo acontecendo em doenca
armário rascunho ferro retorcido
é o  eu assim o ser agora monstro
caldo de si  sabor sofrimento

Poço de lixo nas veias
sangue esgoto trasformado
percorre com dor o corpo
estes restos celuláres depressivos
bem coberto no frio de indiferenca

Advinhe de novo o velho
proibido se defender
poder genocída fantasiado de república
come até os ossos da miséria
osteoporose popular

Delegacias de poder injustica
protegem o nada vazio
cidadao ridicularizado pacto capital
há vagas em cárcere fábrica de lucros
sociedade cemitério S.A
crime prefeito
senador governo letal
presidencia robótica
eleicao mentecapta grosseira
emprego ao operador da máquina de moer
povo peca barata sangrenta
ratos mecanicos do poder
comedores de cérebros
sempre a postos

Tudo seguro bem guardado
hospital escola cadeia animal
estraga  vida e família
aniquila sonhos injetando pesadelo
pior podre problema

Promotoria proibe direitos
somente para míseria endinheirada há vida
absorver o surto é o caminho ao pobre
empacotar sua vida e morrer 

Ex-pessoas sorriem lá fora
pela lágrima trancafiada dentro
elas e eles corruptos são livres
por isso somos os condenados

Havism bonecos no pesadelo
embutidos para serem salsichas temperadas com nada
 sacos de lixo falantes gritando sociedade
fantoches testemunhas montadas
são apenas vitrines para falsidade
além dos restos presentes lixos da via

O animal segue na sua jaula agonia
alimentando o porco na fossa
humano demasiado lixo

Tristezas humanas em famílias
mundo humano em desenhos animados
violentos canais vão ensinando adestramento
cordas ao pescoço como cadarço de tênis

Super lotado de problemas
depósito inumano de desesperos
frente a grade grande infinita

Filhos continuam seus choros memória
 infelizes com promessas de ódio
palavroes doentes  ao futuro ralo
pacífico negado
o relés réu tido vírus violento
brigar e bater é paz série 1984

 Dia após dia apenas o ontem
nunca ele passa pra frente
apenas envelhece em loucura
cozido ao molho da enfermidade qualquer
espantalho caricatura para a parede

Manta de concreto sessenta graus veraneio
Rio do janeiro até dezembro impossível aguentar
segundos e minutos cantando suicídio
campo de extermínio estadual
povo ao massacre hecatombe
apenas mais um sonho
destruido etiquetado e inocente





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