terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Inversão






Querem cárcere ao boneco
afinal inocente precisa virar bandido
doente regado de lavagem
livre necessita de prisão

Histórico pacífico
resultado dito logo bicho arisco
proibido se defender o ser vivo

Me perseguia para agredir
logo recebo título de violento e provocador
deve ser minha borboleta feroz
pelo bairro ali eu crescido
numa empatia amiga do doce bicho
completamente proibida

Não revidei meu corpo para briga
 agora é tido o eu chamado ser da guerra
imagino que então olham minha paz como balé bélico
eis os ditos de promotoria robótica fria

Meus machucados dizem serem ataques
leio que eles  apenas fomes de sossegos
mas carimbaram como golpes recíprocos

Evitar delegações de poder é caçar porrada
perdoar vira planejamento maquiavélico
ter medo virou maldade

Buscando explicar acidente da defesa
amargura pelo nome de ausente respeito
ruas da cidade natal são mais legais
o direito não existe ao réu

Pedir para parar a vinda
fica mero convite para luta
assim decidem

Quero viver
logo precisam me matar
prender e ver assim doente
eis desespero que tenho
nomeiam isso como escarnio
agonias familiares
recebendo nomes de clamor justo
fantasia perversa para a vingança

Vivo personalidade triste pelo mundo
resulta em chamarem de inveja
criam um monstro para trancafiar
tornando nula a esperança
pisam em mudas de árvore
chamando de justiça

Socorro
eis que dizem salvar sociedade
invertem empurrando
direção abismo
vírus fim





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