quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Gritos







Oh o ah que esgasga
rompe cidade mundial
grito em meio ao concreto
esse recheio de vazio existente
sobreviver dentro dos contrários
rasga garganta

Proibido árvores
eis a placa de madeira
onde estão os criadores de oasis?

Uma crise detona tudo
 todos ao redor do labirinto
chutados para dentro
urbana ilusão
a resistir resto de saúde
eis a subversão
lutar para não perecer
desfazer o jogo de veneno
cuidar corpo nem que seja um pouco

Muitos lixos
quase nada livre
poucos valem a pena
pássaros presos
gaiolas mentais

Desespero mola mestra
ação direta única que leva
pular muro da mente  ir fundo
frutas e bichos
grito e livro
centro literatura
chance única

Carinho proibido
saudade corrosiva
perigo que fere
cordas vocais fatiadas
decibéis do afeto
escute surdez humana
gritos do coração







quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Biscoitinhos de Azar






Corpo indo
hernia mendigo
dor

Ansiedade lágrima
grito sozinho
pânico

Sentimento gelado
ressaca fria
solidão

Rua absurda
pés descalços 
caos

Cérebro cidade
emergência e alarme
saudade




quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Pesadelo Social





Perdido na lama de fezes
panela de pressao repressiva fervente
faz fixo tempo o relógio quebrado da cozinha
minha boca engole a merda social
tudo acontecendo em doenca
armário rascunho ferro retorcido
é o  eu assim o ser agora monstro
caldo de si  sabor sofrimento

Poço de lixo nas veias
sangue esgoto trasformado
percorre com dor o corpo
estes restos celuláres depressivos
bem coberto no frio de indiferenca

Advinhe de novo o velho
proibido se defender
poder genocída fantasiado de república
come até os ossos da miséria
osteoporose popular

Delegacias de poder injustica
protegem o nada vazio
cidadao ridicularizado pacto capital
há vagas em cárcere fábrica de lucros
sociedade cemitério S.A
crime prefeito
senador governo letal
presidencia robótica
eleicao mentecapta grosseira
emprego ao operador da máquina de moer
povo peca barata sangrenta
ratos mecanicos do poder
comedores de cérebros
sempre a postos

Tudo seguro bem guardado
hospital escola cadeia animal
estraga  vida e família
aniquila sonhos injetando pesadelo
pior podre problema

Promotoria proibe direitos
somente para míseria endinheirada há vida
absorver o surto é o caminho ao pobre
empacotar sua vida e morrer 

Ex-pessoas sorriem lá fora
pela lágrima trancafiada dentro
elas e eles corruptos são livres
por isso somos os condenados

Havism bonecos no pesadelo
embutidos para serem salsichas temperadas com nada
 sacos de lixo falantes gritando sociedade
fantoches testemunhas montadas
são apenas vitrines para falsidade
além dos restos presentes lixos da via

O animal segue na sua jaula agonia
alimentando o porco na fossa
humano demasiado lixo

Tristezas humanas em famílias
mundo humano em desenhos animados
violentos canais vão ensinando adestramento
cordas ao pescoço como cadarço de tênis

Super lotado de problemas
depósito inumano de desesperos
frente a grade grande infinita

Filhos continuam seus choros memória
 infelizes com promessas de ódio
palavroes doentes  ao futuro ralo
pacífico negado
o relés réu tido vírus violento
brigar e bater é paz série 1984

 Dia após dia apenas o ontem
nunca ele passa pra frente
apenas envelhece em loucura
cozido ao molho da enfermidade qualquer
espantalho caricatura para a parede

Manta de concreto sessenta graus veraneio
Rio do janeiro até dezembro impossível aguentar
segundos e minutos cantando suicídio
campo de extermínio estadual
povo ao massacre hecatombe
apenas mais um sonho
destruido etiquetado e inocente





Namoro







Minha tristeza namorada
traz afagos fortes de solidão
carinhos inexistentes 
crises para desespero enjoativo
companhia fria do zero

Existe tédio sexo orgia
pessoas chatas para beijos
agonia assunto repetido

Mutidão desisnteressante pelas ruas
dias lotados de vazios
amizade virtual internet
amor negado e proibido

Madrugada cama de lágrimas
chove saudade em psique
bebo vinho veneno
recebo abraço do nada
beijinhos de ar
vazia frieza de verão
namoro firme
coração mole

relação fatal




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Inversão






Querem cárcere ao boneco
afinal inocente precisa virar bandido
doente regado de lavagem
livre necessita de prisão

Histórico pacífico
resultado dito logo bicho arisco
proibido se defender o ser vivo

Me perseguia para agredir
logo recebo título de violento e provocador
deve ser minha borboleta feroz
pelo bairro ali eu crescido
numa empatia amiga do doce bicho
completamente proibida

Não revidei meu corpo para briga
 agora é tido o eu chamado ser da guerra
imagino que então olham minha paz como balé bélico
eis os ditos de promotoria robótica fria

Meus machucados dizem serem ataques
leio que eles  apenas fomes de sossegos
mas carimbaram como golpes recíprocos

Evitar delegações de poder é caçar porrada
perdoar vira planejamento maquiavélico
ter medo virou maldade

Buscando explicar acidente da defesa
amargura pelo nome de ausente respeito
ruas da cidade natal são mais legais
o direito não existe ao réu

Pedir para parar a vinda
fica mero convite para luta
assim decidem

Quero viver
logo precisam me matar
prender e ver assim doente
eis desespero que tenho
nomeiam isso como escarnio
agonias familiares
recebendo nomes de clamor justo
fantasia perversa para a vingança

Vivo personalidade triste pelo mundo
resulta em chamarem de inveja
criam um monstro para trancafiar
tornando nula a esperança
pisam em mudas de árvore
chamando de justiça

Socorro
eis que dizem salvar sociedade
invertem empurrando
direção abismo
vírus fim