Sociedade vírus humano capitalismo
reproduz suas bactérias nocivas gratuitas
superpopulação de vazios
mapa político tirânico em atlas
ruas mundiais da cidade patética atrapalhada
o caos ingrato da vida selvagem em tecnologia fútil
frivolidade arrogante das esquinas
lixos obesos sacos pretos vasto desperdício
doenças esfomeadas em tolice do ciúme
banquete com chorume da má vontade
uma cidade mundial pra chamar de sua
uma cidade mundial pra chamar de sua
A era caverna condomínio
selva de pedra favela
brutal epidemia do cimento
saúde infecção elegante em comércio
eleição eleitoral paga esfola pobres
estado federativo do mal estar
Família mentira
bons modos na fotografia montada
disciplina corrupta aprendendo na casa de papel
falseado péssimo teatro
bonecos marionetes agredindo
violência balé algoz
sabor tutti frutti
Escola de guerra espécie fera
ódio cartilha escolar
vídeo game violência em curso superior
educação falida que vírus se disciplina
educação falida que vírus se disciplina
penitenciaria pós graduação social
horror televisivo lucro exibido
instituições governam dores coloridas
brancos negros amarelos vermelhos hepatites
A religião prega o cristo
parafusos de ouro moderno
máquina de furar papal
dentes de vampiro parasita
humildade sanguinária da camisinha proibida
cobrindo o frio dos latifúndios pela face da terra
amém aids da fé
machismo antigo
quinta-essência da escória
maquiagem aos domingos numa missa qualquer
pastores oferecem grama sintética
fome real para a comida artificial
dízimo universal ou católico da pena
incluir outras crenças
aceitam até ateu pobre ou rico
dinheiro já
paraíso dólar indolor
Crueldade amada dos ruins
gozam pelo sofrimento alheio
chamam de justiça a sua vingança cega
cortante dos seus corações enferrujados
aflige a sobra do resto
Laranja mecânica ideológica
amada por jovens em seus autoritarismos
fantasiados de libertários
dançantes do circo urbano de loucura
vigiados pelo governo peçonha cobra coral
pós modernismo caquético enfeitado
Rápidos embaraços nomeados raciocínios
impreciso motivo pra ser decidido
vida de bandido
o estrago do estado é seu líder
beba o fel em silêncio
coca cola neoliberal
lixo emitido sua vida em perigo
Desclassificados penetras
vida suja na nula festa
gentalha pobre e pálida
num carinho fim de mundo
são os proibidos mendigos
dançando e vomitando álcool perfumado
Fume fumaça
tossindo alegria da doença permitida
multinacionais plantando tabaco no tumor
floresta riscada do mapa
terra dos bois carne cemitério
Jornais do meio mídia vendida
valor econômico global
extra informação editada cruel patrão de cifras
zeros que guiam números
miséria combustível
Tribunais julgam salários
empregos democráticos
o povo decide injustiça
precisa de sua condenação
a miséria com música chiclete e sexo
a pobreza com roupa falsificada da moda
uma solitária ou cadeia lotada
sua pior falta de direitos
campo de concentração letal
bolsa financeira de neonazistas
Gritaria de sofrimento grossa cultura
alienação cerebral esportiva
alergia na torcida torpe que agoniza
multidão das necessidades chutadas
futebol nas massas cefálicas que se apagam
teclados financeiros jogadores do lucro
Antipatia do dito bom dia
educação da disciplina falsidade
pulsa tua roupa armário amargo
roupas sujas de preconceito
cabelos ridicularizados pelo corte famélico
pobreza financeira a vida que se leia
analfabetos da liberdade
aniquilam risos e livres laços
jovens artistas da fome e sede
danados em perdas de si
idosos idem ao frio
calçadas gélidas dizem sempre
boa noite farrapos
Alagamento de lágrimas abandono
certificado na cidade bancária
juros e taxas de barriga burguesa
engolem recursos dos desamparados
fome de populares banquete dos podres de rico
tudo isso como lindo e fino
Setor de desnutrição abastado
comércio dos venenos frios
câncer alimentação quente
caros problemas no cardápio
mesa de jantar nojeiras saborosas mortes
lucros empresários vivos
estupidez em bonita embalagem
farmácia artificial natureza pisada
industrial do pesadelo feliz
enfermos bem cuidados pelo dinheiro
grande comprimido do perigo
Desigualdade urbana com entretenimento
música artistas e fezes
produção escrava trabalho chibata
teatrinho de bonecos vivos assalariados
mendicância do aluguel
cesta básica contaminada do agrotóxico querido
transgênico desagradável no paladar em boca banguela
cesta básica contaminada do agrotóxico querido
transgênico desagradável no paladar em boca banguela
peão do jogo xadrez como carta marcada de baralho
prisioneiros de massa crítica engarrafada
prisioneiros de massa crítica engarrafada
ricos bem divertidos passageiros das costas
entortam de rir em comédia pelo drama dos pobres
miséria artística elegida fiel e fútil
melada com mel
Solidão sensual do tédio
casais relações internet peste
web celular amor inimigo
sem tempo ou ar livre
resta o resto velho
eletrônico passeio
beijinhos na tela fria
ciúme controle e ruas desamáveis
romances das feridas
o tempo destruindo tudo
sonhos vomitados cor rosa
Gente desunida
como via grupal esportiva
umbigos importantes
solidariedade virtual
solidão na ponta dos dedos
pessoas caídas na rua da miséria
fotografadas pela hipocrisia
magnífica lente cara usada pela mente apagada
consciência bizarra
classe média ficando rica
pobreza de todo dia
Hecatombe animal via arranhada de vida
humana praga aos bichos
seres tratados como lixo
latrina prato de comida
nau abatedouro finalizado
Poluição rica de ser perdido
mutável trincheira bélica
agonia ao ar atmosférico
sufocando em carros latas de lixo
pulmão mero objeto descartável
a radioatividade manda lembranças
não existe opção engole e cale a boca
Eu pânico habitante terra do medo urbano
sangria psicológica em jogo de corpo no ar
sem chão sem amor sem segurança
perseguição de birutas violentos
direção da fuga ponto de ônibus
proibida legítima defesa
drama pessoal
proibida legítima defesa
drama pessoal
apenas enlouqueça
se mate
que o processo devore sua vida
uma proibida mudança ao campo
A cidade lhe possui num estupro macabro
tosca boca ensanguentada
lábios largos cortados
pancada em cabeça tipo limpeza barbárie
corpo esmurrado como brincadeira de circo
sangue e medo da instituição policial
ideias de paz queimadas com lixo
imparcialidade inexistente viral
opinião viciada com cheiro de manipulação
agressão repetida
agressor bonzinho
vítima má e perversa
proibido agora ser livre viver
tristeza profunda no abismo
fatalidade da tragédia nas pessoas
perdas e danos
viva para pagar
pague para viver
caixa promotoria
Inventam o nada bonito
loucura esquizofrênica sensacional da TV
problemas como solução para ganhos
mentes fechadas e gordas contas bancárias
boneco de judas apreciável
carinho vexatório no indivíduo
coletivo mundial ao moedor de carne cadáver
Ignorância abastada de bestas
leiga violenta barbárie atroz
pessoas machucando pelos caminhos
vias bizarras das relações humanas
logo molhadas de chuva ácida
vida como banheiro de bar estúpido
A liberdade quando presa ela grita
explode e morre como borboleta
vida boa indo embora
são preciosas as flores
ferros apenas em minério
época sem propriedade roubo
índios proibidos e sem terra
meninas e meninos na rua perseguidos agonizam
história compactadora de restos
o futuro de humanidade para o lixo
Poema problema de textura cáustica
sonora poluição da ambulância mundana das palavras
vendo o desprezo alheio vejo o preço
etiqueta social código de barra
consumismo de vida vazia
rios de dinheiro esgoto podre
marca registrada em desafeto
lojas de comércio do amor
Pessimismos nas noites alienígenas
pulsam a convulsão infeliz do erro desumano
socorro é a primeira palavra
morte a segunda
poesia a última
lábios largos cortados
pancada em cabeça tipo limpeza barbárie
corpo esmurrado como brincadeira de circo
sangue e medo da instituição policial
ideias de paz queimadas com lixo
imparcialidade inexistente viral
opinião viciada com cheiro de manipulação
agressão repetida
agressor bonzinho
vítima má e perversa
proibido agora ser livre viver
tristeza profunda no abismo
fatalidade da tragédia nas pessoas
perdas e danos
viva para pagar
pague para viver
caixa promotoria
Inventam o nada bonito
loucura esquizofrênica sensacional da TV
problemas como solução para ganhos
mentes fechadas e gordas contas bancárias
boneco de judas apreciável
carinho vexatório no indivíduo
coletivo mundial ao moedor de carne cadáver
Ignorância abastada de bestas
leiga violenta barbárie atroz
pessoas machucando pelos caminhos
vias bizarras das relações humanas
logo molhadas de chuva ácida
vida como banheiro de bar estúpido
A liberdade quando presa ela grita
explode e morre como borboleta
vida boa indo embora
são preciosas as flores
ferros apenas em minério
época sem propriedade roubo
índios proibidos e sem terra
meninas e meninos na rua perseguidos agonizam
história compactadora de restos
o futuro de humanidade para o lixo
Poema problema de textura cáustica
sonora poluição da ambulância mundana das palavras
vendo o desprezo alheio vejo o preço
etiqueta social código de barra
consumismo de vida vazia
rios de dinheiro esgoto podre
marca registrada em desafeto
lojas de comércio do amor
Pessimismos nas noites alienígenas
pulsam a convulsão infeliz do erro desumano
socorro é a primeira palavra
morte a segunda
poesia a última
Os gritos ecoam no precipício
é a rua teu abismo
afunda toda desumanidade
loucura e choro no ônibus câncer lotado
helicópteros moscas voam na cabeça
a garganta grita censurada pedindo socorro
a vontade de suicídio não é nada pouca
o quilo do desânimo sempre barato
ausência da esperança na sala de desespero
apenas chore o sangue anêmico
tontura mundial na pessoa
crise coletiva ferida
crise coletiva ferida
cozinha comida estragada
monstro ao molho social
servido em tigelas de frieza humana
metralhadora de angústias
laboratório de crueldade criada
depósito de lixo dos sentimentos
Há gritos respingados de sangue triste
eu desabafo por favor vamos sair
uma mudança para fora dos ventos nucleares
plantar sementes de utopia encantada
porém classes de alta sociedade já parecem dizer
o blindado não
A saudade do parque de confusões
adolescência migalha de alegria
industrial área largada no abandono
porrada de país bêbados cantando música enlatada
colegas do tempo arruinado que passa
é apenas o fim de qualquer escolha
o peso da falta de vida lhe espanca também
corredor polonês e nós passando
chutes na docilidade gentil
socos na boca da paixão
uma banda depressiva ao chão
música que abre afinidade
Não sou dos violentos de plantão mundano
mas percorro pútridos becos nos sonhos da luta
gosto brincar melhor pela inteligência amarga
mesmo que pisando meu próprio corpo poeta
sangue saindo do pescoço em carne triste
o rastro negativo pelo mundo geme a reciclagem
meus poucos átomos de esperança
Dentro do reflexo a defesa e nela o medo cinza
chão de liberdade solo rachado
posso me proteger ou suicidar
ainda assim detestando toda sociedade corrupta
mesquinha feia como algodão doce cheio de areia
sigo amando a velha floresta doente
desabafo inumanidade alguma poesia que corrói
dor tédio e desesperança da falta de união
deprime ficar no canto chão parada do trem
ver a vida passar
se cortar
quase morrer
pensar nesse abismo novo repetido
como todo o lixo que bicho humano
faz ao ser vivo
A guerra ainda não acabou
o cheiro de sarin enfurece de tardinha
armas químicas e biológicas abertas em promoção
a ideia é que tudo se perdeu pelo ralo a ralé
imagem pessoal rasgada futuro ruínas
saúde trapo para o vaso sujo
pessoas sem renda
crianças da rua futuro
bairro da tristeza
cidade terrestre ranzinza
proibido ajuda humanitária
munição extremamente gratuita
A raiva e preconceito a postos
esforçados com grande grade que esmigalha
já é ouvida vindo dos cães de guarda ferozes
A saudade do parque de confusões
adolescência migalha de alegria
industrial área largada no abandono
porrada de país bêbados cantando música enlatada
colegas do tempo arruinado que passa
é apenas o fim de qualquer escolha
o peso da falta de vida lhe espanca também
corredor polonês e nós passando
chutes na docilidade gentil
socos na boca da paixão
uma banda depressiva ao chão
música que abre afinidade
Não sou dos violentos de plantão mundano
mas percorro pútridos becos nos sonhos da luta
gosto brincar melhor pela inteligência amarga
mesmo que pisando meu próprio corpo poeta
sangue saindo do pescoço em carne triste
o rastro negativo pelo mundo geme a reciclagem
meus poucos átomos de esperança
Dentro do reflexo a defesa e nela o medo cinza
chão de liberdade solo rachado
posso me proteger ou suicidar
ainda assim detestando toda sociedade corrupta
mesquinha feia como algodão doce cheio de areia
sigo amando a velha floresta doente
desabafo inumanidade alguma poesia que corrói
dor tédio e desesperança da falta de união
deprime ficar no canto chão parada do trem
ver a vida passar
se cortar
quase morrer
pensar nesse abismo novo repetido
como todo o lixo que bicho humano
faz ao ser vivo
A guerra ainda não acabou
o cheiro de sarin enfurece de tardinha
armas químicas e biológicas abertas em promoção
a ideia é que tudo se perdeu pelo ralo a ralé
imagem pessoal rasgada futuro ruínas
saúde trapo para o vaso sujo
pessoas sem renda
crianças da rua futuro
bairro da tristeza
cidade terrestre ranzinza
proibido ajuda humanitária
munição extremamente gratuita
A raiva e preconceito a postos
esforçados com grande grade que esmigalha
já é ouvida vindo dos cães de guarda ferozes
que vão sim ficar nessa vala
junto dos dejetos dos sonhos ao lado das fezes
rumo ao tudo onírico pesadelo de todos
és o desejo da voz do olho que vejo vigiar
Estado grave em chance minúscula
situação global estação estagnada de metrô descarrilado
pedidos de socorro no sufoco
o mundo em caos antipático
tristeza numérica desorganizada bem paga
vírus por ai
Socorro sufocado
estamos vindos ao problema
inumanidade ilimitada
vômito sangue e lágrima
eis nosso salão mundial
últimas palavras
extinção vasta
vírus em meio ao lixo
socorro ser vivo
humano perdido
junto dos dejetos dos sonhos ao lado das fezes
rumo ao tudo onírico pesadelo de todos
és o desejo da voz do olho que vejo vigiar
Estado grave em chance minúscula
situação global estação estagnada de metrô descarrilado
pedidos de socorro no sufoco
o mundo em caos antipático
tristeza numérica desorganizada bem paga
vírus por ai
Socorro sufocado
estamos vindos ao problema
inumanidade ilimitada
vômito sangue e lágrima
eis nosso salão mundial
últimas palavras
extinção vasta
vírus em meio ao lixo
socorro ser vivo
humano perdido
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