quarta-feira, 13 de junho de 2012

Sozinho na Prisão




Prisão domiciliar
cela coração alagado
lágrimas e frio

Sem visita
na solitária todo dia
sem sol 
só e entre paredes
cabe o vazio de si

Todos os dias estragados
assim como a comida do prato
alimento inválido para o sentir

Os anos passam
em cima de sonhos

Sobram pesadelos
e enormes feias grades
livrando a alegria de si

Deita-se no canto
geme e morre em vida



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