Prisão domiciliar
cela coração alagado
lágrimas e frio
Sem visita
na solitária todo dia
sem sol
só e entre paredes
cabe o vazio de si
Todos os dias estragados
assim como a comida do prato
alimento inválido para o sentir
Os anos passam
em cima de sonhos
Sobram pesadelos
e enormes feias grades
livrando a alegria de si
Deita-se no canto
geme e morre em vida
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