quebrado e antigo
descendo a ladeira
com freios de miséria
Motorneiro em desespero
esse barco vai afundar
no poste da curva
Pessoas passageiras
esmagadas pelo Estado
calamidade pública
vidas desprezadas
decepção é a estação
Tragédia estampada
gerência bem paga
sucatas reutilizadas
Fora dos trilhos
a vida vai ao precipício
o francês que cai
o povo que se vai
Os arcos dos fatos
e um bonde em cima
chamado perigo
Monotelha
Preciso falar contigo, mas não consigo te contactar. Escreva, por favor...
ResponderExcluirMuito bom esse poema! Gostei muito! Bom saber que você escreve sobre fatos da cidade.
ResponderExcluirMuito bom esse poema! Gostei muito! Bom saber que você escreve sobre fatos da cidade.
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