Corpo em colapso desconforto
avizinha sua parada na cidade nefasta
momento difícil às cinco horas coloniais
passa o forte sufoco na agonia da tarde
ao chá e café com bomba nuclear
o ferro velho sentimental pousa
és a ave engaiolada da cidade!
Está ali a pútrida bebida
armazenada em chaleiras segregárias
bebem os excluídos de sonhos no local
ralo dinheiro é pago
miseráveis de salário sabem ser caro
pesadelo no ar regrigerado
Segue à mesa lógica atendida
sem emotividade benigna
cadeira de desespero
preenche com o trapo esquálido
farrapo humano de desamparo
Senta sentindo sinistro serviço
acolhido pelo vazio freguês
acrescenta a colhér de mexer caos
pede erva de trevas pós modernas
mistura o enjoô e a liquidez
vez desamor expresso
indiferença fumaça
sabor vala e tapa na cara
ingere a amarga golada
gosto da desgraça
o ferro velho sentimental pousa
és a ave engaiolada da cidade!
Está ali a pútrida bebida
armazenada em chaleiras segregárias
bebem os excluídos de sonhos no local
ralo dinheiro é pago
miseráveis de salário sabem ser caro
pesadelo no ar regrigerado
Segue à mesa lógica atendida
sem emotividade benigna
cadeira de desespero
preenche com o trapo esquálido
farrapo humano de desamparo
Senta sentindo sinistro serviço
acolhido pelo vazio freguês
acrescenta a colhér de mexer caos
pede erva de trevas pós modernas
mistura o enjoô e a liquidez
vez desamor expresso
indiferença fumaça
sabor vala e tapa na cara
ingere a amarga golada
gosto da desgraça
Há o açúcar tecnológico do desprezo
enriquecido de urãnio mentecapto
enriquecido de urãnio mentecapto
engolido com a temperatura solitária
uma dor mundial de cabeça
povoa a fria xícara
É a casa de chás das lágrimas nossas!
Uma cafeteria do abandono!
Chás para todos os desgostos!
É a casa de chás das lágrimas nossas!
Uma cafeteria do abandono!
Chás para todos os desgostos!
Engole ali a depressiva vida
beirando seu suicídio
traga o veneno coletivo
o triste ser indivíduo
humano perdido como vírus
um rico mendigo
paupérrimo dolorido
patológico psiquico ser vivo
Ingere biscoito tolo no lodo
molha ao caldo de desperdício
nome vulgar ao chamado sangue
uma mordida de alegrias não vividas
fez lembrar a escola menina
onde perdeu a aurora viva
Deitar no parque não é mais possível
apenas o pesado negativo em mesa
sentado nos problemas mastigando a dor
bebe o medo nervoso
espanta moscas ou mosquitos do tédio
perturba a garganta mental
amídala cansada em pãnico
passa a gosma malévola
O rosto gelado de lágrimas
ajuda engolir esse farto fardo
vomitando para dentro
o desgraçado pedaço
biscoito magoado
beirando seu suicídio
traga o veneno coletivo
o triste ser indivíduo
humano perdido como vírus
um rico mendigo
paupérrimo dolorido
patológico psiquico ser vivo
Ingere biscoito tolo no lodo
molha ao caldo de desperdício
nome vulgar ao chamado sangue
uma mordida de alegrias não vividas
fez lembrar a escola menina
onde perdeu a aurora viva
Deitar no parque não é mais possível
apenas o pesado negativo em mesa
sentado nos problemas mastigando a dor
bebe o medo nervoso
espanta moscas ou mosquitos do tédio
perturba a garganta mental
amídala cansada em pãnico
passa a gosma malévola
O rosto gelado de lágrimas
ajuda engolir esse farto fardo
vomitando para dentro
o desgraçado pedaço
biscoito magoado
Já caindo a noite doente
lamenta sua radioatividade chorosa
uma tristeza bélica e fotográfica tumular
se acolhe na calçada suja de humanidade
um telefone celular dormitório
entrando no sono da ignorãncia
adentra certos pesadelos pessoais
frases de poesia malditas são lidas
fagulhas vivas da agonia
a vida bela farta e bonita
agora cai perdida
segue sendo ai
extintase acolhe na calçada suja de humanidade
um telefone celular dormitório
entrando no sono da ignorãncia
adentra certos pesadelos pessoais
frases de poesia malditas são lidas
fagulhas vivas da agonia
a vida bela farta e bonita
agora cai perdida
segue sendo ai
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