Na manhã de calor o pé sujo
esta sendo lavado
Para o fígado ser sujo
Esse mundo parado
aos tragos de estragos
Assim então não como foi
no ontem
mas como provavelmente
será no hoje : desmoronamento!
( mais um dia a frente )
O vício dominando
na tarde avançando
pra noite chegar
e ninguém ser salvo
A noite
A madrugada
quem vêm
desligando o calor do dia
Surge entre escombros de seres
o andar desamparado
pelos bares
Pelos rios de veneno
Pessoas brincam de aumentar
os papos
Discutindo política de meia tigela
Titicas de galinha
cadáveres engolidos
em porções
São humanos os que mais matam
Eis o pequeno trabalho
nada é muito diferente
dos que estão em suas casas
Torturas continuam
os gritos das horas que passam
como se não houvesse nada demais
acontecendo ali ou lá
É tudo humano
Como se não fossemos uns
e sim apenas super heróis
imaginários de neurônios
bobos dançantes
e esquecidos
Não há mais no que acreditar
Eis os meninos e as meninas
no novo parquinho boêmio
meros condenados
da cidade
laboratórios de desempregados
apenas escravizados
nada demais
apenas humanos enlouquecidos
sem cura
apenas vícios e viciados
namorados.
MonoTeLha
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